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Meta abandona checagem de fatos e mira em “liberdade de expressão”

Meta abandona checagem de fatos e mira em “liberdade de expressão”

Zuckerberg critica censura e adota modelo de notas da comunidade, similar ao X.

A Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou nesta terça-feira (7) uma mudança significativa em sua política de moderação de conteúdo. A companhia decidiu encerrar o programa de verificação de fatos, que funcionava desde 2016, e adotará um sistema de “notas da comunidade”, similar ao utilizado pela rede social X.

Críticas à censura e defesa da liberdade de expressão

Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Mark Zuckerberg justificou a decisão alegando que as ferramentas de checagem de fatos acabaram enviesando a opinião pública e “destruiram mais a verdade do que ajudaram”. O fundador da Meta também criticou a censura imposta por governos ao redor do mundo, citando como exemplo países da América Latina, a Europa e a China.

Zuckerberg defende que as plataformas da Meta devem ser espaços de “liberdade de expressão”, onde as pessoas possam compartilhar suas opiniões e crenças sem restrições. A nova política da empresa prevê que a moderação de conteúdo se concentrará em violações ilegais e de alta gravidade, enquanto casos menos graves serão avaliados com base em denúncias dos usuários.

Impacto da decisão

A decisão da Meta de abandonar a checagem de fatos gerou debates sobre os possíveis impactos na disseminação de informações falsas e na qualidade do conteúdo nas redes sociais. Críticos argumentam que a medida pode facilitar a propagação de notícias falsas e desinformação.

Por outro lado, defensores da decisão afirmam que a checagem de fatos pode ser enviesada e que a liberdade de expressão é um direito fundamental.

O que muda na prática?

Com a nova política, o papel de verificação de informações será transferido para os próprios usuários, que poderão adicionar notas e comentários às publicações que considerarem falsas ou enganosas. A Meta manterá o poder de decisão final sobre a remoção de conteúdo.

 

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Alvaro Maciel

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