Nanossatélite brasiliense ganha mostra no Planetário de Brasília
O AlfaCrux, o primeiro nanossatélite 100% brasiliense, será o centro de uma nova mostra no Planetário de Brasília Luiz Cruls. Criado por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e apoiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o satélite completou com sucesso sua missão de dois anos no espaço, onde coletou dados sobre desmatamento e queimadas. Para celebrar essa conquista, a mostra será inaugurada no dia 24 de outubro e contará com uma réplica em tamanho real do AlfaCrux, além de conteúdos interativos e depoimentos dos responsáveis pelo projeto.
Durante seus dois anos em órbita, o AlfaCrux foi um marco para a ciência brasileira, mostrando tecnologias estratégicas e reforçando o papel de Brasília como uma capital de inovação. O nanossatélite foi lançado em 2022, a bordo do foguete Falcon 9, da SpaceX, nos Estados Unidos. Ele contribuiu para pesquisas importantes, como o monitoramento de áreas remotas do Cerrado e da Amazônia, antes de concluir sua missão ao se desintegrar na atmosfera terrestre em abril de 2024.
A mostra também faz parte das comemorações de 50 anos do Planetário de Brasília, um espaço dedicado à ciência e tecnologia. Nos primeiros três dias do evento, atividades educativas e entrega de brindes estão programadas para atrair crianças e jovens. Segundo o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, o projeto “destaca o compromisso do Governo do Distrito Federal com a inovação, consolidando Brasília como um polo tecnológico de referência”.
AlfaCrux: Um passo para o futuro
O AlfaCrux pesa cerca de 1kg e tem o formato de um cubo de 10cm. Sua missão incluiu validar tecnologias para coleta de dados ambientais e testar a viabilidade de comunicação em áreas estratégicas do Brasil. A FAPDF, peça-chave nesse projeto, vem apoiando iniciativas científicas e tecnológicas há mais de 30 anos, promovendo o desenvolvimento sustentável e a inovação no Distrito Federal.





