Roubos em transporte público caem 55% no DF

Roubos em transporte público caem 55% no DF

Os roubos em transporte público do Distrito Federal tiveram uma queda de 55,4% em 2025. Se o ritmo continuar, a redução acumulada na última década pode chegar a 96%, marcando o menor índice desde 2016.

Queda Histórica nos Assaltos

A segurança nos ônibus do DF está melhorando. Entre janeiro e novembro de 2025, os roubos em coletivos caíram de 222 (em 2024) para 99 casos no mesmo período. Isso é uma redução de 55,4%.

A expectativa é que o ano feche com a menor taxa de roubos em coletivos desde 2016. Comparando com 2016 (ano com maior número de ocorrências), a queda acumulada pode chegar a 96%.

  • 2016 (Maior incidência): 3.130 roubos

  • 2025 (Projeção): Queda acumulada de até 96%

Trabalho Integrado e Tecnologia

Essa redução é resultado de uma união de esforços e do uso inteligente de dados entre as forças de segurança.

“Essa redução histórica nos roubos em coletivos é resultado de uma política pública consistente, que combina análise qualificada de informações, integração entre as forças de segurança e cooperação com outras áreas do Governo.” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública

Um fator crucial para a melhoria é o pagamento digital de passagens. A eliminação da circulação de dinheiro nos ônibus desestimulou grande parte dos assaltos.

Medidas Chave:

  1. Pagamento Digital: Reduz o atrativo financeiro do crime.

  2. Monitoramento: Todos os ônibus e terminais são monitorados por câmeras.

  3. Compartilhamento de Dados: As imagens e informações de rotas são compartilhadas entre a SSP-DF e a Semob-DF para respostas rápidas.

Metade das Cidades Sem Registros

A queda na criminalidade é notada em todo o DF. Cidades como Planaltina (-81%) e Santa Maria (-79%) tiveram as maiores reduções.

Mais impressionante ainda: diversas regiões administrativas, como Núcleo Bandeirante, Itapoã, Paranoá, Brazlândia e Arniqueira, não registraram nenhum roubo em coletivo ao longo de 2025.

O foco é continuar o trabalho preventivo e repressivo nos pontos mais críticos, garantindo mais segurança a quem usa o transporte público todos os dias.

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Alvaro Maciel

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