Bombeiros buscam famílias para fase essencial de socialização
O projeto de Cães-Guia do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) está acelerando! A meta é audaciosa: entregar cerca de 20 cães por ano a partir de 2027. Para isso, o CBMDF precisa da sua ajuda.
A corporação está convocando famílias voluntárias para a etapa mais importante antes do treinamento técnico: a socialização dos filhotes.
Por Que a Família é Fundamental?
Os filhotes de cães-guia deixam o canil aos 90 dias de vida para viver com uma família por cerca de dez meses a um ano.
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Experiência de Vida: Se ficassem apenas no canil, os animais teriam dificuldades com os estímulos do mundo real.
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Adaptação: A convivência com rotinas, ruídos e diferentes pessoas prepara o cão para o seu futuro trabalho, que exige sensibilidade e adaptação plena com humanos.
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Raças Incluídas: O projeto utiliza pastores-alemães (uma inovação no Brasil), labradores e golden retrievers.
Como Ser uma Família Socializadora?
Não é preciso ter experiência, mas o tempo e o ambiente são cruciais.
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Tempo Disponível: A família precisa ter horário flexível para levar o filhote a diversos lugares: ônibus, metrô, trabalho e lazer.
“A gente não quer apenas o acolhimento. Queremos o tempo da família dedicado ao cachorro.”
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Ambiente Adequado: O ideal é que a casa tenha espaço para o desenvolvimento do cão, mas apartamentos não são descartados.
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Apoio Total: O CBMDF cobre os custos principais, como ração mensal, acompanhamento veterinário e suporte técnico dos treinadores.
Além da Mobilidade: Inclusão Social
O cão-guia é muito mais que um apoio. Ele é uma extensão dos olhos e um agente de inclusão.
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Autonomia: Ele oferece segurança e mobilidade para pessoas com deficiência visual.
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Quebra de Barreiras: O cão atrai curiosidade e facilita a interação social, promovendo inclusão de forma natural.
Com a expansão do projeto, o tempo de espera por um cão-guia tende a cair bastante.
Novidades do Projeto
Para aumentar a capacidade, o CBMDF vai iniciar, em fevereiro, um curso próprio de formação de treinadores.
Além disso, o projeto está se expandindo: a partir do próximo ano, os cães-guia atuarão em escolas cívico-militares para ajudar crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), funcionando como mediadores afetivos e facilitando a interação social.





