Startup Virdia leva solução sustentável para o Porto do Itaqui

Startup Virdia leva solução sustentável para o Porto do Itaqui

A startup Virdia, nascida no Distrito Federal, deu um grande passo: conquistou espaço no Porto do Itaqui, um dos mais importantes do país. A empresa, que faz parte do programa StartBSB da FAPDF, vai testar uma solução sustentável para a logística de fertilizantes.

O teste será feito no Maranhão e é uma chance real de validar a tecnologia em um ambiente de operação.

Como a Virdia Nasceu e Cresceu

A Virdia é um exemplo de como o ecossistema de inovação do DF funciona. A empresa foi impulsionada por vários programas, como:

  • HackaCity Guará (onde a história começou).

  • Inova Cerrado e AgroHack Ideias.

  • InovAtiva Brasil e Capital Empreendedor (Sebrae).

  • Atualmente, está na Fase II do StartBSB (FAPDF), fortalecendo seus processos.

Segundo os empreendedores, esse apoio foi essencial para validar as tecnologias e fortalecer o modelo de negócio.

Tecnologia Sustentável em Tempo Real

A solução que será testada no Porto do Itaqui foca em um problema comum: o derramamento de cargas (fertilizantes e grãos) durante a circulação dos caminhões dentro do porto.

A tecnologia da Virdia usa dispositivos inteligentes que:

  • Identificam a passagem de caminhões.

  • Detectam vazamentos em tempo real, logo no início da operação.

  • Emitem alertas imediatos quando há anormalidade.

Isso permite uma resposta rápida, reduzindo desperdícios, riscos ambientais e custos logísticos.

Mais do que Portos: Diversidade de Soluções

A Virdia também possui um portfólio diversificado de tecnologias baseadas no mesmo princípio (sensores, automação e análise de dados):

  • AgroRadar: Solução para monitoramento remoto de colheitas.

  • Compostagem automatizada: Sistemas com sensores para controlar temperatura e umidade.

  • Lixeiras inteligentes: Com sensores que monitoram volume e odor.

A capacidade de adaptar essa tecnologia de base – usada no varejo, saneamento e agronegócio – ao ambiente portuário é o que levou a startup ao Itaqui. O próximo passo é replicar essa solução em outros portos e cadeias logísticas do país.

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Alvaro Maciel

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