Combate ao racismo nas escolas garante selo nacional

Combate ao racismo nas escolas garante selo nacional

A política de enfrentamento ao racismo da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) está em destaque no Brasil. O Ministério da Educação (MEC) reconheceu o trabalho com o Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, dado a redes de ensino com ações estruturais de equidade racial e educação quilombola.

Além do selo, o DF recebeu um prêmio de R$ 400 mil para investir em mais ações de equidade.

Novo Protocolo Antirracista: Segurança na Escola

A SEEDF deu um passo importantíssimo com o lançamento do Protocolo Antirracista para todas as escolas do DF. O documento de 103 páginas foi criado em parceria com o MPDFT e o Movimento Negro Unificado.

O Protocolo orienta sobre:

  • Prevenção: Como evitar o racismo.

  • Identificação: Como reconhecer casos de discriminação.

  • Enfrentamento: Procedimentos para lidar com o racismo e acolher vítimas.

O material também define tipos de racismo, como o estrutural, o institucional e o recreativo.

O Que Garantiu o Reconhecimento?

O Selo do MEC e o prêmio são resultado de um conjunto de políticas contínuas:

  • Formação de Professores: Fortalecimento do ensino antirracista pela Escola de Aperfeiçoamento (Eape).

  • Acompanhamento: Atenção especial a estudantes quilombolas.

  • Grupo de Trabalho: Criação de um grupo focado em enfrentar o racismo na rede.

  • Materiais de Apoio: Publicação de duas edições do Caderno Pedagógico de Consciência Negra.

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou que o reconhecimento mostra que o DF está no caminho certo. “Combater o racismo não é uma ação pontual, é uma política contínua que precisa envolver toda a rede,” afirmou.

Próximos Passos na Equidade

A SEEDF já planeja mais iniciativas para aprofundar o trabalho. Entre elas, a criação do Selo Lélia Gonzalez, que, a partir de 2026, premiará escolas do DF com projetos antirracistas de destaque.

Com o Protocolo Antirracista em vigor e o incentivo do MEC, a missão agora é garantir que a equidade racial seja uma realidade para todos os estudantes do Distrito Federal.

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Alvaro Maciel

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