Cirurgias cardíacas de peito aberto explodem mais de 1.000% no Base
Serviço retomado em 2019 já salvou 1.469 vidas, graças a investimentos em equipamentos e equipe
Uma ótima notícia sobre a saúde pública do DF: as cirurgias cardíacas de peito aberto no Hospital de Base (HBDF) cresceram mais de 1.000% em seis anos. O serviço foi retomado em 2019 e, desde então, já atendeu 1.469 pessoas.
Em 2019, foram 23 procedimentos. No ano passado, 278. O aumento mostra um esforço em alta complexidade.
O Segredo do Sucesso
O crescimento é resultado de investimentos. A chefe da Cirurgia Cardíaca do HBDF, Tatiana Maia, destaca:
- Investimento: O IgesDF e o Hospital de Base investiram em equipamentos e pessoal.
- Qualidade: “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem”, afirma a médica.
O HBDF é o único hospital de porta aberta no DF para emergências cardiovasculares. Este serviço é essencial, já que doenças do coração são a principal causa de morte no mundo.
História de Renovação
Luisa Andrade foi a primeira paciente a ser operada após a retomada, em outubro de 2019. Na época, aos 17 anos, ela tinha um problema congênito no coração (CIA).
O atendimento foi integral e de alta qualidade. “Fui muito bem-acompanhada, muito bem-atendida por todos os médicos,” lembra a jovem.
A mãe de Luisa, Ângela Andrade, é grata: “Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer.”
Vida Nova para Luisa
Hoje, com 24 anos, Luisa leva uma vida normal. Ela faz Administração, estagia e consegue se exercitar sem problemas.
“É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Minha qualidade de vida melhorou muito.”
Ela reforça a importância do SUS: no particular, o procedimento custaria cerca de R$ 80 mil.
Alta Complexidade: A cirurgia de peito aberto exige uma equipe de nove pessoas e máquinas que mantêm o paciente vivo enquanto o coração está parado. Para os médicos, ver a recuperação dos pacientes é muito gratificante.





