Mais esporte, menos ansiedade: Artes marciais transformam vidas
O Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e a Secretaria de Educação (SEEDF) implementaram um projeto de artes marciais nas escolas cívico-militares do DF. O objetivo é claro: desenvolver alunos física, mental e socialmente.
As aulas, que incluem judô, jiu-jítsu e karatê, estão fazendo uma diferença enorme na vida dos jovens.
Foco, Disciplina e Fim da Ansiedade
A aluna Rebeca Cizele Assunção, de 11 anos, é um exemplo. Ela se apaixonou pelo jiu-jítsu e notou grandes mudanças:
- Diminuição das crises de ansiedade.
- Melhora nas notas e na convivência.
- Aumento da autodefesa e da paciência.
Rebeca ressalta o valor do projeto ser gratuito: ele abre portas e incentiva mais pessoas a conhecer o esporte.
Sucesso e Inclusão: O Crescimento do Projeto
O programa começou em 2023 e já cresceu 400%, alcançando 320 alunos em 2025. O projeto funciona em quatro Colégios Cívico-Militares (CCM) e busca ativamente os alunos mais indisciplinados.
O sensei e bombeiro Márcio Diogo Ferreira afirma que o esporte é um poder de formação: “Buscamos os alunos mais indisciplinados, porque esses são os que mais precisam.”
Qualquer aluno pode participar, desde que mantenha boas notas e disciplina.
Transformação Social e Saúde Integral
A arte marcial também tem um forte impacto na inclusão. O estudante Murilo Stroisner, diagnosticado com autismo e TDAH, melhorou o foco e a socialização com o jiu-jítsu. Sua mãe relata que ele está mais calmo, organizado e que suas notas melhoraram.
A iniciativa atende alunos típicos e atípicos. O tenente-coronel Luciano Antunes Paz, coordenador do projeto, explica que o tatame ensina hierarquia, controle emocional e respeito. É uma forma de “salvar” os jovens de influências negativas, mantendo-os ativos e seguros.





