O lado humano dos 65 anos do Hospital de Base do DF
A saúde vai muito além de tratar doenças. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o aniversário de 65 anos é uma prova de que o cuidado humano pode fazer a diferença. Ações de colaboradores e voluntários, como bolos de aniversário no leito e até a organização de casamentos, mostram que o acolhimento também é uma forma de cura.
O hospital, referência em alta complexidade, se destaca por uma abordagem que coloca o paciente no centro. Ações simples, como uma conversa, ouvir o paciente com atenção ou dar orientações claras, ajudam a tornar a jornada no hospital mais leve.
Um legado de cuidado
Dentro do Hospital de Base, histórias especiais ganham vida. Uma paciente idosa recebeu a visita do seu cachorro de estimação, trazendo conforto durante um longo tempo de internação. Mães de bebês na UTI recebem doações que garantem o apoio que precisam. E até casamentos são organizados para pacientes em cuidados paliativos.
“Humanizar é mais do que cuidar, é se conectar. É olhar nos olhos de quem precisa de atenção e reconhecer não apenas a dor, mas também a força”, diz Anucha Soares, gerente do Programa Humanizar do IgesDF.
Música, esporte e esperança
O hospital usa a criatividade para ajudar na recuperação. Uma paciente que sonhava em aprender a tocar violão ganhou o instrumento. Para pacientes em tratamento psiquiátrico, aulas de boxe ajudaram a mostrar que o esporte também é uma forma de terapia.
Vidas que renascem
O HBDF é conhecido por seus colaboradores como o “Gigante da Alta Complexidade”. O apelido tem motivo. Lá, pessoas que enfrentaram situações extremas, como um homem que perdeu a fala e a recuperou com o tratamento, mostram que o hospital é um lugar de esperança.
“Mais do que um hospital, o Base é um lugar de encontros, memórias e renascimentos”, resume Edson Ferreira, superintendente do hospital. Aos 65 anos, a unidade celebra cada vida transformada, mostrando que o cuidado vai muito além da medicina.





