Programa Viva Flor se expande para proteger mais mulheres
O Programa Viva Flor, uma iniciativa que protege mulheres em situação de violência doméstica, acaba de ser expandido para novas delegacias no Distrito Federal. Criado para dar uma resposta rápida e eficaz a ameaças, o programa já funcionava nas delegacias especializadas (DEAMs) e agora alcança mais cinco regiões: Paranoá, Planaltina, Gama, Santa Maria e Brazlândia.
O que é o Programa Viva Flor?
Ele funciona como um botão do pânico virtual. A mulher em situação de risco registra a ocorrência na delegacia e, se for avaliada a necessidade, entra para o programa. Um aplicativo é instalado no celular dela e, se a vítima se sentir ameaçada, basta acioná-lo. Imediatamente, uma viatura é enviada ao local para protegê-la. Se o celular não for compatível, um aparelho é fornecido pelo governo.
Por que a expansão é importante?
A escolha das novas delegacias foi feita com base em dados sobre a incidência de violência doméstica em cada região. O objetivo é levar a proteção para mais perto de quem precisa, já que muitas mulheres tinham dificuldade para se deslocar até as DEAMs.
Agora, as vítimas já saem da delegacia com a proteção do programa, sem precisar esperar por medidas judiciais que podem levar mais tempo. A agilidade é essencial para garantir a segurança delas no período mais crítico.
Como a iniciativa está sendo recebida?
As autoridades destacam o sucesso do programa até agora. A vice-governadora, Celina Leão, afirma que a expansão é mais um passo para tornar o Distrito Federal referência na proteção à mulher. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, ressalta: “Nunca perdemos nenhuma mulher que tem a proteção do Viva Flor.”
Além disso, cerca de 300 policiais civis e militares receberam um treinamento especial para atender as vítimas de forma humanizada, garantindo que o socorro seja eficaz e acolhedor, sem julgamentos.





