Viadutos e túneis transformam a mobilidade no Sudoeste
A reconstrução da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) está a todo vapor, trazendo mais fluidez e segurança para quem mora e passa pelo Sudoeste. Com um investimento de R$ 160 milhões, a obra transforma a via em um moderno corredor de tráfego.
O Trecho 3 já foi entregue, melhorando o acesso ao Parque da Cidade e ao Sudoeste através do Viaduto Luiz Carlos Botelho Ferreira. Já o Trecho 4 está em andamento, com a construção de passagens subterrâneas para pedestres e ciclistas, além de dois grandes viadutos que vão organizar o fluxo em direção e Taguatinga.
Fim dos Engarrafamentos e Mais Comodidade
Moradores do Sudoeste e Cruzeiro comemoram as mudanças. Reginaldo Sardinha, administrador regional do Sudoeste, destacou que o viaduto do Complexo Viário da Epig era esperado há mais de 20 anos. “Virou uma realidade que trouxe uma comodidade imensa aos moradores”, afirmou.
José Antônio de Souza, morador há 25 anos, lembra do trânsito intenso. “Antes, nos horários de pico, os engarrafamentos eram enormes. Hoje, os moradores estão mais satisfeitos. Só recebemos elogios”, comentou. Ítalo Araújo, outro morador, ressaltou que agora é possível “dormir um pouquinho mais”, já que o tempo de deslocamento diminuiu.
O Que Vem Por Aí no Trecho 4?
O secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, explicou que o Trecho 4 terá quatro novas intervenções: dois viadutos para carros e duas passagens subterrâneas para pedestres. “Esse será o próximo trecho a ser liberado”, disse ele.
As novas estruturas subterrâneas serão diferentes das do Plano Piloto. Elas terão mais iluminação natural, acessibilidade por rampas e escadas, e serão projetadas para oferecer maior visibilidade e sensação de segurança, com a possibilidade de pequenos comércios.
A escolha das passagens subterrâneas respeita a “escala bucólica” de Brasília, um conceito urbanístico que limita a altura das construções em áreas tombadas. Além disso, evita prejudicar a vista dos prédios do Sudoeste para o Parque da Cidade.
A obra conta com a participação de cerca de 500 trabalhadores, entre diretos e indiretos, que estão transformando a Epig para melhorar a vida de todos no Distrito Federal.





