Mais pessoas em situação de rua têm acesso à comida e saúde!

Mais pessoas em situação de rua têm acesso à comida e saúde!

Uma boa notícia do Distrito Federal: a população em situação de rua está conseguindo se alimentar muito mais nos restaurantes comunitários! Um novo estudo do IPEDF (Instituto de Pesquisa e Estatística do DF) mostra um grande avanço no acesso à comida e à atenção em saúde para essa parcela da população.

Restaurantes Comunitários Fazem a Diferença

O 2º Censo Distrital da População em Situação de Rua revelou que o número de pessoas que comem nos restaurantes comunitários do DF saltou de 13% em 2022 para 45,1% agora , um aumento de mais de 32 pontos percentuais! A frequência também cresceu: 44,7% usaram os restaurantes cinco vezes ou mais nos últimos seis meses, mais que o dobro do registrado antes.

José da Cruz, que vive em situação de rua, resume a importância desses espaços: “Eu não tenho outro lugar. Aqui é de graça, é certo de vir comer, me alimentar. Saio com a barriguinha cheia, satisfeito.”

Segundo Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil e coordenador da Política Distrital para a População em Situação de Rua, “O acesso à alimentação é um direito básico, e garantir esse direito é uma das prioridades da gestão.”

O Que os Restaurantes Oferecem?

O Distrito Federal tem 18 restaurantes comunitários, sendo que 15 funcionam todos os dias, incluindo feriados. Eles servem refeições completas e balanceadas (café, almoço e jantar) por apenas R$ 2. Para quem está em situação de vulnerabilidade e cadastrado, a refeição é gratuita. Essa iniciativa é crucial para combater a fome e promover a dignidade.

Marcela Machado, diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, destaca que os dados mostram como as ações integradas do GDF estão dando resultados. “Os dados reforçam o quanto é essencial garantir ações articuladas, que respondam de forma efetiva às necessidades da população em situação de rua no DF”, afirmou.

Saúde: Um Olhar Mais Atento

Além da alimentação, o estudo também trouxe informações importantes sobre a saúde dessa população. A pesquisa aponta que muitos enfrentam desafios como sintomas de ansiedade, depressão e dores persistentes. Esses dados reforçam a necessidade de uma atuação conjunta entre saúde, assistência social e direitos humanos.

“A prioridade é ampliar a dignidade, o cuidado e a proteção social para todos os cidadãos do DF”, completou Gustavo Rocha.

A pesquisa foi feita entre 4 e 7 de fevereiro de 2025, com 568 pessoas nas ruas ou em serviços de acolhimento, mostrando o compromisso do GDF em entender e melhorar a vida de quem mais precisa.

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Alvaro Maciel

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