Novo método com mosquitos combate Dengue, Zika e Chikungunya
Brasília está começando uma nova fase na luta contra a dengue, Zika e chikungunya. É a etapa de comunicação e engajamento do Método Wolbachia, uma tecnologia inovadora. Liderado pela Fiocruz e Ministério da Saúde, com a operação da Wolbito do Brasil, o objetivo agora é conversar com a população, tirar dúvidas e promover a participação de todos.
Como Funciona o Método Wolbachia?
O método usa mosquitos Aedes aegypti que carregam a bactéria Wolbachia. Essa bactéria é natural e está presente em mais da metade dos insetos na natureza. O mais importante é que a Wolbachia impede que os vírus da dengue, Zika e chikungunya se desenvolvam no mosquito. Quando esses mosquitos com Wolbachia se reproduzem, eles passam a bactéria para as próximas gerações, tornando cada vez mais mosquitos incapazes de transmitir as doenças.
Antes de soltar os mosquitos, a equipe da Wolbito vai fazer várias ações de informação em escolas, postos de saúde, praças e associações. Também haverá campanhas em rádio, TV, redes sociais e rodas de conversa com os moradores. A ideia é que todos entendam como o método funciona e seus benefícios.
“O sucesso do Método Wolbachia depende da confiança e do envolvimento das pessoas. É por isso que a fase de comunicação e engajamento vem antes de qualquer ação em campo”, explica Luciano Moreira, CEO da Wolbito do Brasil. “Queremos que a população entenda, participe e se sinta parte da construção dessa solução.”
É Seguro e Comprovado?
Sim! Essa tecnologia é segura, não usa produtos químicos, não modifica geneticamente os mosquitos e já mostrou ótimos resultados em vários países. Em cidades como Niterói (RJ), onde o método já foi usado, houve uma redução de até 70% nos casos de dengue, além de impactos positivos em Zika e chikungunya. A iniciativa é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e aprovada pela Anvisa.
“A informação é uma forma de cuidado. Quando comunicamos de forma clara e respeitosa, abrimos espaço para que as pessoas se sintam seguras e engajadas. Nosso objetivo é trabalhar com as comunidades, não apenas para elas”, reforça Luciano Moreira.
Após essa etapa de conversa e engajamento, os “Wolbitos” (os mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia) serão soltos em Brasília. As liberações serão semanais e feitas por uma equipe especializada. A expectativa é que, com o tempo, a presença da Wolbachia aumente naturalmente na cidade, protegendo mais pessoas das doenças.
Para saber mais e acompanhar o cronograma das ações em Brasília, acesse o site oficial www.wolbito.com ou siga os perfis nas redes sociais.





