GDF ouve construtoras e estuda criar tabela de preços de obras do DF
Nova referência de custos pode trazer mais segurança jurídica e impulsionar o setor da construção civil na capital.
Uma importante mudança pode estar a caminho para o setor da construção civil do Distrito Federal! O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta quinta-feira (26), que o GDF está estudando a criação de uma tabela própria de preços para obras. A proposta veio da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco) e busca atender a uma antiga demanda do setor.
Atualmente, as empresas utilizam tabelas nacionais (Sinapi e Sicro) que, por serem genéricas, podem não refletir a realidade dos custos locais, gerando distorções em orçamentos e licitações.
Por Que Uma Tabela Local?
A ideia é simples: ter uma referência de preços que considere os custos específicos do DF. Isso traria mais segurança jurídica para as empresas e ajudaria a evitar problemas nas licitações públicas.
“As licitações eram feitas com preços de outros estados que não refletiam a realidade local”, explicou o governador Ibaneis Rocha. “É uma ideia maravilhosa, e nós queremos o crescimento da cidade.”
O secretário de Obras, Valter Casimiro, está à frente do projeto. A nova tabela deve seguir a metodologia dos sistemas nacionais, mas com pesquisas de preços realizadas aqui no Distrito Federal. O objetivo é que essa nova referência seja implementada por meio de um projeto de lei na Câmara Legislativa do DF, com a colaboração do setor produtivo.
Parceria para o Crescimento do DF
Ibaneis Rocha reforçou a importância de trabalhar junto com o setor produtivo para o desenvolvimento da cidade. “Eu trabalho junto com o setor produtivo, porque são pessoas de bem que pegam o seu patrimônio e colocam à disposição do investimento, e querem o desenvolvimento da cidade”, afirmou.
Durante o evento, o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, também ofereceu apoio para a manutenção da futura tabela de preços, destacando a expertise do BRB no financiamento imobiliário.
O governador também fez um apelo para a aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT). Para ele, sem essa lei, a cidade pode continuar enfrentando problemas como invasões e falta de parcelamentos regulares, dificultando a expansão imobiliária coordenada.





