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Praça dos Três Poderes vira palco da diversidade cultural com shows

Praça dos Três Poderes vira palco da diversidade cultural com shows

A Praça dos Três Poderes vibrou com a celebração do Dia Mundial da Diversidade Cultural nesta quarta-feira (21). Um evento inédito na história do local reuniu milhares de pessoas para shows gratuitos de grandes nomes da música brasileira como Ana Castela, Bell Marques, Diogo Nogueira, Maria Gadú e Frejat, além de palestras e exposições que exaltaram a riqueza cultural do país.

Fruto de uma parceria estratégica entre o Governo do Distrito Federal (GDF), o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Instituto Integra Mais Um, com o apoio da Secretaria de Relações Internacionais e da Casa Civil do DF, o evento transformou a Praça em um ponto de encontro de alegria e democracia.

“É a primeira vez na história dessa praça que ela recebe um evento cultural deste porte. Essa diversidade, esse sucesso todo, é fruto de todo mundo querendo uma só coisa, dar vida para a Praça dos Três Poderes, mostrar que aqui é um lugar de alegria, um lugar de democracia, de as pessoas serem felizes, e eu acho que a gente conseguiu isso”, celebrou Claudio Abrantes, Secretário de Cultura e Economia Criativa.

O valor do edital de chamamento da festa foi de R$ 3,5 milhões, um investimento que, segundo o secretário Claudio Abrantes, se reverte em recursos para o próprio GDF através do impacto na hotelaria, estrutura, empregos diretos e indiretos, e publicidade. “Brasília, cada vez mais, se torna esse grande centro de eventos”, destacou.

A população abraçou a ideia, lotando a Praça dos Três Poderes. Famílias inteiras, como a da autônoma Elaine Aragão, 46, e sua filha Letícia Valentina, 11, aproveitaram a oportunidade. “É o primeiro show com ela. Como eu vi que tinha muita segurança, vim lendo a semana toda, falei ‘vamos lá’. Ela veio ver Ana Castela e eu, Maria Gadú”, contou Elaine.

A estudante Mayza Carvalho, 17, fã de Maria Gadú, elogiou a programação variada. “Está sendo uma coisa bem legal, faz muito tempo que eu não vou a um festival assim, e está sendo bem divertido”, avaliou. Rogério Ayres, 52, pai de Mayza, aprovou o local: “Fizeram em um lugar bonito, tem o Panteão aqui, que eu vinha quando era moleque, então estou relembrando os bons tempos. É muito bacana”.

Palestras, Artesanato e Gastronomia Complementam a Festa

Além dos shows, o público desfrutou de uma programação diversificada desde cedo. Oficinas, rodas de bate-papo e ações de mediação artística enriqueceram o evento, promovendo debates sobre diversidade cultural e economia criativa.

Destaques incluíram uma palestra do presidente da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé, apresentações de embaixadas, o icônico Boi de Seu Teodoro (patrimônio imaterial do DF), uma exposição de artesanato local, batalhas de rimas e diversas opções gastronômicas.

Para garantir o conforto e a segurança dos participantes, o acesso foi controlado por meio de ingressos obtidos na plataforma Sympla. A Polícia Militar do DF e uma equipe de segurança privada realizaram a revista na entrada, e uma área reservada foi disponibilizada para Pessoas com Deficiência (PCDs). O sucesso do evento reforça Brasília como um polo cultural vibrante e inclusivo.

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Alvaro Maciel

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