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Oficina de Arduino inspira meninas a desbravar o mundo da tecnologia

Oficina de Arduino inspira meninas a desbravar o mundo da tecnologia

Em um esforço conjunto para promover a igualdade de gênero e abrir portas para futuras carreiras promissoras, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) e seus parceiros realizaram a segunda edição do movimento #Conectadas. O evento, que aconteceu na última terça-feira (18), ofereceu uma oficina de Arduino para 30 alunas do ensino fundamental das Escolas Classe 410 Norte e 102 Norte, em Brasília.

A iniciativa, liderada pelos coletivos Meninas.comp e Somos Tech, proporcionou às estudantes uma imersão no mundo da programação, lógica e desenvolvimento de projetos eletrônicos. O objetivo principal é claro: aumentar a presença feminina no setor de tecnologia, um campo ainda predominantemente masculino.

Desafios e Oportunidades

O secretário da Secti, Leonardo Reisman, destacou a disparidade de gênero no setor, citando dados da Universidade de Brasília (UnB) que revelam uma proporção de 85% de homens para apenas 15% de mulheres nos cursos de tecnologia. Ele ressaltou as excelentes oportunidades que a área oferece, com salários atrativos e carreiras bem estruturadas.

A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, parceira da iniciativa, incentivou as meninas a aproveitarem a oportunidade e buscarem conhecimento, lembrando que o conhecimento transforma e que elas merecem ser tratadas com respeito.

Iniciativas para Transformar o Cenário

O projeto Meninas.comp, da UnB, tem desempenhado um papel fundamental nesse processo, atuando em mais de 20 escolas para despertar o interesse das meninas pela tecnologia desde cedo. A professora Aleteia Araújo, responsável pelo projeto, enfatizou a importância de levar o conhecimento para as escolas, onde muitas vezes as meninas não têm acesso a esse universo.

A CEO da Somos Tech, Ana Clara Lomeu, lembrou que grandes inovações tecnológicas foram criadas por mulheres, como o Wi-Fi, o GPS e o Bluetooth, mas que esses feitos muitas vezes são invisibilizados.

Um Futuro Mais Inclusivo

A professora Andreia Santos provocou uma reflexão entre as alunas, questionando a baixa participação feminina em oficinas de tecnologia abertas a todos. Ela destacou a importância de ações afirmativas para promover a equidade de gênero no setor.

As alunas Nycolle Alencar, de 13 anos, e Amelie Castro, de 11 anos, demonstraram entusiasmo com a oficina e interesse em seguir carreiras na área de tecnologia.

Próximos Passos

O movimento #Conectadas continua no dia 25 de março, com uma oficina sobre o universo da universidade, ministrada pelos coletivos GDG, Pyladies e Grupo Mulheres do Brasil. A inscrição é gratuita e pode ser feita neste link.

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Alvaro Maciel

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