DF Folia 2025 celebra tradições e culturas populares no carnaval
Maracatu, frevo e outros gêneros tradicionais marcam as festividades no Distrito Federal.
O Carnaval, em sua constante evolução, abraça novos ritmos e artistas, mas mantém vivas as tradições que o transformaram em símbolo da identidade nacional. Em Brasília, o DF Folia 2025 abre espaço para manifestações culturais como maracatu, frevo, cavalo-marinho, coco, ciranda e samba pisado, celebrando a diversidade da música brasileira.
Bloco da Tesourinha: Centenário do Frevo e Encontro de Gerações:
No domingo (2), o Bloco da Tesourinha celebrou o centenário do frevo, com a Orquestra Popular Marafreboi, comandada pelo maestro Fabiano Medeiros, levando a tradição pernambucana para o coração da capital.
“A cidade tem uma conexão muito grande com a cultura nordestina. Trazer essa tradição é penetrar ainda mais na identidade cultural da cidade, mexer com as suas raízes, seus primeiros candangos. E esses gêneros são diretamente ligados ao Carnaval”, destaca o maestro Fabiano Medeiros.
O bloco também promoveu um encontro no palco entre a Marafreboi e a Orquestra Alada Trovão da Mata, que trouxe o samba pisado, ritmo candango criado pelo grupo Fuá do Seu Estrelo.
Diversidade Cultural e Tradição na Folia:
O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, ressalta que o DF Folia 2025 é um encontro de gerações e tradições, onde frevo, samba, axé e maracatu se misturam, criando uma folia vibrante e cheia de identidade.
“Esse encontro de tradições populares de diferentes gerações e referências é um dos aspectos estruturantes desse Carnaval, uma edição que preza pelo respeito antes de tudo, e tem a diversidade como bandeira. É um exemplo vivo do que buscamos com nossas campanhas difundidas ao longo da produção desse nosso Carnaval genuinamente candango”, completa Stéffanie Oliveira, presidenta do Instituto Rosa dos Ventos.
Ventoinha de Canudo: Pífano e Tradição na Folia:
O Bloco Ventoinha de Canudo, com 22 anos de tradição, leva o pífano para o centro da folia, convidando o maracatu Baque Folha para fortalecer a festa nesta terça-feira (4).
“É muito importante oferecer para essa geração que nos acompanha – crianças, jovens e adultos – a possibilidade de conhecer um pouco mais sobre essas culturas. Que o pífano, maracatu e os bonecos gigantes possam ser valorizados”, deseja Dani Neri, integrante do Ventoinha.




