Produtores rurais aprendem a evitar desperdício e garantir renda extra

Curso da Emater-DF ensina técnicas de produção de compotas, doces e geleias, incentivando o aproveitamento de frutas e a geração de renda.
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) promoveu um curso de técnicas de aproveitamento de frutas para produtores rurais do Núcleo Rural Santos Dumont, em Planaltina. O objetivo é reduzir o desperdício de alimentos e oferecer novas oportunidades de consumo e geração de renda para os produtores.
Técnicas de Conservação e Boas Práticas de Fabricação:
No curso, os produtores aprenderam técnicas de conservação caseira, como a produção de compotas, geleias e doces cremosos, em massa e cristalizados. Além disso, foram abordados temas como o processamento de frutas, os benefícios nutricionais e as boas práticas de fabricação, incluindo segurança alimentar e higiene.
Curso na Comunidade: Facilitando o Acesso ao Conhecimento:
A Emater-DF, além de oferecer cursos em suas sedes, também leva o conhecimento para as comunidades rurais, facilitando o acesso para aqueles que têm dificuldade de locomoção.
“A gente sempre tem pedidos para realização de curso em diversas comunidades. Às vezes, as donas de casa, os produtores e os habitantes da região têm dificuldade para ir para um local mais distante. Então, a gente pensou em trazer o curso para comunidade para dar mais possibilidade para essas pessoas que têm dificuldade”, explicou Sandra Evangelista, economista doméstica e extensionista da Emater.
Produtores Aprovam a Iniciativa:
Os participantes do curso elogiaram a iniciativa da Emater-DF e destacaram os benefícios do aprendizado.
“Eu sou recém-formado em agronomia. A gente veio para cá há pouco tempo, e a fruticultura é uma área de que eu realmente gosto muito, tenho interesse e pretendo produzir frutas. Por conta da variação de preço [dos alimentos in natura], a gente busca outras formas de agregar mais valor”, observou o produtor Guilherme Pereira.
A produtora Helena Bazinga, natural da Ilha da Madeira, em Portugal, e residente no Núcleo Rural Santos Dumont há quatro anos, destacou outros benefícios do curso: “São técnicas que se perderam. Os nossos avós faziam, e isso se perdeu nas gerações. Aos poucos a gente vai recuperando. Também é uma maneira de a gente conviver com nossos vizinhos e fazer uma coisa que todo mundo gosta. Quem não gosta de doce?”.