DF celebra recorde de transplantes em 2024

Aumento significativo nos procedimentos de coração, fígado e medula óssea marca um novo capítulo na história da saúde pública do Distrito Federal.
O Distrito Federal vivenciou um ano histórico em termos de transplantes. Em 2024, a rede de saúde da capital alcançou um recorde nos procedimentos de coração, fígado e medula óssea, superando as marcas dos últimos cinco anos.
Esse feito é resultado de um conjunto de fatores, como o empenho das equipes multidisciplinares, a expansão das unidades credenciadas e a crescente conscientização sobre a importância da doação de órgãos.
A história de Lourival Filho, de 59 anos, que recebeu um transplante de fígado em 2024, é um exemplo inspirador. Após um diagnóstico de tumor maligno, ele recebeu a notícia do transplante com surpresa e gratidão. “Em três meses, me tornei uma nova pessoa”, celebra o morador de Sobradinho.
Números que transformam vidas:
- Medula óssea: O maior crescimento foi observado nos transplantes de medula óssea, com um aumento superior a 100% em relação a 2020.
- Coração: Foram realizados 35 transplantes de coração em 2024, um aumento de 60% em relação a 2020.
- Fígado: Desde 2022, o número de transplantes de fígado ultrapassa a marca anual de cem procedimentos.
Doação: o maior presente
A doação de órgãos é um ato de amor e solidariedade que transforma vidas. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destaca a importância de fortalecer essa cultura em nossa sociedade.
Como funciona:
- Doação: Existem dois tipos de doadores: vivos e falecidos. Para ser doador, basta comunicar sua família sobre o desejo de doar seus órgãos.
- Receptores: Pacientes com indicação para transplante são inscritos em uma lista única e aguardam a compatibilidade com um doador.
Desafios e conquistas:
A realização de um transplante envolve uma complexa logística e a coordenação de diversas equipes. A Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF) desempenha um papel fundamental nesse processo.