Nova Zelândia Abre Portas para Nômades Digitais com Visto Flexível

Em uma jogada estratégica para reaquecer sua economia e impulsionar o turismo, a Nova Zelândia anunciou uma mudança significativa em suas regras de visto. A partir de 27 de janeiro, o país permitirá que turistas trabalhem remotamente enquanto desfrutam das paisagens e cultura neozelandesas.
A iniciativa inovadora visa atrair a crescente comunidade de nômades digitais, profissionais que trabalham online enquanto viajam pelo mundo. Com estimativas globais de 40 milhões de nômades digitais, a Nova Zelândia busca capitalizar esse mercado em expansão, oferecendo um ambiente acolhedor e inspirador para trabalho e lazer.
A ministra da Imigração, Erica Stanford, expressou o entusiasmo do governo em explorar esse novo nicho de turistas, convidando-os a vivenciar a beleza do país enquanto mantêm suas atividades profissionais. A ministra do Crescimento Econômico, Nicola Willis, complementou, destacando o potencial da medida para atrair talentos globais e fomentar futuras relações comerciais com a Nova Zelândia.
A alteração no visto de visitante surge em um momento oportuno, já que a economia neozelandesa busca se recuperar de uma recessão técnica e o setor de turismo almeja retornar aos níveis pré-pandemia. A expectativa é que a presença dos nômades digitais contribua para o crescimento econômico e para a divulgação do país como um destino atrativo para profissionais do mundo todo.
A Nova Zelândia se junta a outros países que já adotaram vistos para nômades digitais, como Estônia, Itália, Espanha, Grécia e Costa Rica. Com essa iniciativa inovadora, o país se posiciona como um destino promissor para profissionais que buscam flexibilidade, qualidade de vida e paisagens inspiradoras.