DF investe R$ 21,6 milhões em práticas integrativas de saúde

Colab-PIS visa ampliar e qualificar o acesso a terapias como acupuntura, fitoterapia e yoga no SUS.
O Distrito Federal dá um grande passo rumo à expansão das práticas integrativas de saúde (PIS). A Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram um convênio de R$ 21,6 milhões para o desenvolvimento do projeto Colab-PIS, que tem como objetivo fortalecer e atualizar a oferta dessas terapias na rede pública.
Com duração de quatro anos, o programa será dividido em três eixos principais: pesquisa, formação e desenvolvimento institucional. A pesquisa irá mapear as práticas integrativas já existentes no DF e gerar novos conhecimentos sobre sua eficácia. A formação de profissionais de saúde será intensificada, com a oferta de cursos e especializações. E o desenvolvimento institucional visa criar ferramentas e plataformas digitais para facilitar o acesso da população a essas terapias.
“O Colab-PIS é um marco para a saúde pública do Distrito Federal”, afirma Marcos Trajano, gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF. “Com esse investimento, vamos fortalecer a atenção primária e oferecer à população mais opções de tratamento, baseadas em evidências científicas e na valorização dos saberes tradicionais.”
Benefícios para a população
As práticas integrativas, como acupuntura, fitoterapia e yoga, têm se mostrado eficazes no tratamento de diversas doenças e na promoção do bem-estar. Ao ampliar o acesso a essas terapias, o Colab-PIS contribui para a prevenção de doenças crônicas, a redução do uso de medicamentos e a melhoria da qualidade de vida da população.
Inovação e tecnologia
O projeto também prevê a criação de um portal digital para o compartilhamento de informações e a oferta de serviços online, como teleatendimento em práticas integrativas. Essa iniciativa permitirá que mais pessoas tenham acesso a essas terapias, independentemente de onde moram.