Sinos da Catedral de Brasília voltam a soar após seis anos de silêncio
Restaurados e modernizados, os sinos da Catedral Metropolitana de Brasília voltam a marcar o tempo e a celebrar a fé.
Após seis anos de silêncio, os sinos da Catedral Metropolitana de Brasília voltaram a ecoar pela Esplanada dos Ministérios. Na tarde desta quinta-feira (3), a cerimônia de reativação marcou a conclusão de um projeto de restauração e modernização do campanário, um dos símbolos mais importantes da capital federal.
A iniciativa contou com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que investiu em melhorias como a troca do badalo, a restauração da parte elétrica e a implantação de um sistema de automatização dos sinos.
“É com grande alegria que celebramos a volta do som dos sinos da Catedral”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. “Esse é um símbolo da nossa cidade e representa a fé e a esperança de todos nós.”
O reitor da Catedral, padre Agenor Vieira, destacou a importância da parceria com o GDF para a preservação desse patrimônio histórico e religioso. “Agradecemos ao governo pela atenção e cuidado que tem dedicado à Catedral. Essa restauração é um presente para todos os brasilienses e visitantes.”
Um novo som para a cidade
Com a conclusão das obras, os sinos da Catedral voltarão a tocar diariamente, marcando momentos importantes como o Angelus e as missas. Além disso, eles também poderão ser utilizados em eventos especiais.
“É emocionante poder ouvir novamente os sinos da Catedral”, disse Luiz Guilherme Ribeiro Guedes, um jovem brasiliense que acompanhou a cerimônia. “É um som que nos conecta com a história da cidade e com a nossa fé.”
Um projeto de longo prazo
A restauração dos sinos faz parte do projeto Catedral 60 anos, que visa preservar um dos principais símbolos religiosos e turísticos do Distrito Federal. Além da revitalização do campanário, o projeto prevê a recuperação dos vitrais, a impermeabilização do espelho d’água e a renovação do sistema de iluminação.
História dos sinos
Os sinos da Catedral de Brasília foram construídos em 1962 e doados pelo governo da Espanha. Eles são batizados de Santa Maria, Nina, Pinta e Pilarica, em referência às caravelas de Cristóvão Colombo. Com a restauração, esses instrumentos históricos voltaram a brilhar e a marcar a vida dos brasilienses.