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Mulheres avançam em direção às cadeiras de CFO, mas desafios persistem

Mulheres avançam em direção às cadeiras de CFO, mas desafios persistem

Um novo estudo realizado pelo Insper em parceria com a Assetz revela um cenário promissor para as mulheres no mercado financeiro brasileiro. O número de mulheres ocupando a posição de CFO (Chief Financial Officer) cresceu de 13% para 18% em 2024, demonstrando um avanço significativo na representatividade feminina em cargos de liderança financeira.

O que os dados revelam?

  • Promoções internas: As mulheres são mais frequentemente promovidas internamente para a posição de CFO (53%) em comparação com os homens (37%).
  • Diversidade em foco: A dimensão de gênero é a mais priorizada pelas empresas em suas iniciativas de diversidade e inclusão.
  • Desafios persistentes: Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam barreiras como preconceito de gênero, menor representatividade em conselhos e menor presença em cargos de liderança acima do CFO.
  • Lacunas em outras diversidades: A pesquisa também aponta para uma sub-representação de outros grupos, como pessoas negras, LGBTQIAP+ e com mais de 50 anos.
  • ESG em alta: A preocupação com práticas ESG (ambiental, social e governança) é crescente entre os CFOs, com foco principal na governança e no desenvolvimento de equipes multidisciplinares.

O que isso significa?

O aumento da presença de mulheres em cargos de CFO é um sinal positivo para a diversidade e a inclusão no mercado financeiro brasileiro. No entanto, ainda há muito a ser feito para alcançar a equidade de gênero e promover a inclusão de outros grupos sub-representados.

Quais os próximos passos?

Para acelerar a mudança, é fundamental que as empresas invistam em:

  • Programas de diversidade e inclusão: Promover ações afirmativas para aumentar a representatividade de mulheres e outros grupos minoritários.
  • Mentoria e desenvolvimento de lideranças: Oferecer oportunidades de desenvolvimento para que as mulheres possam ascender em suas carreiras.
  • Combate ao preconceito: Criar um ambiente de trabalho mais inclusivo e tolerante, onde todos se sintam valorizados e respeitados.
  • Fortalecimento da agenda ESG: Integrar os princípios ESG em todas as decisões estratégicas e financeiras das empresas.

Conclusão

O caminho para a equidade de gênero e a diversidade nas finanças ainda é longo, mas os avanços recentes demonstram que é possível alcançar um futuro mais justo e inclusivo. Ao investir em diversidade e inclusão, as empresas não apenas contribuem para um mundo mais igualitário, mas também se beneficiam de uma força de trabalho mais diversa e inovadora.

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Alvaro Maciel

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