Brasileiros estão borrando suas casas no Google Maps para aumentar a segurança
A prática de desfocar a própria casa no Google Street View está se tornando cada vez mais popular como medida de segurança. Descubra como proteger sua casa de olhares indesejados e os riscos e benefícios dessa prática.
Você já parou para pensar que sua casa pode estar exposta aos olhos de criminosos através do Google Maps? A ferramenta que nos ajuda a encontrar rotas e locais também pode ser usada por pessoas com más intenções para planejar assaltos e invasões.
Por que borrar a casa?
Diante dessa realidade, cada vez mais pessoas estão optando por “censurar” suas casas no Google Street View. Ao desfocar a imagem da residência, é possível ocultar informações importantes como:
- Bens valiosos: Objetos de valor dentro da casa podem chamar a atenção de ladrões.
- Medidas de segurança: A disposição de câmeras ou alarmes pode ser facilmente identificada.
- Vulnerabilidades: Pontos de acesso mais fáceis à casa podem ser explorados por invasores.
Como funciona?
O processo para borrar sua casa no Google Maps é simples:
- Encontre seu endereço: Pesquise seu endereço no Google Maps.
- Ative o Street View: Clique no ícone do boneco amarelo e arraste-o até sua casa.
- Informe o problema: Clique em “Informar um problema” e selecione a opção “Minha residência”.
- Confirme o endereço: Verifique se o local indicado está correto e envie a solicitação.
É seguro?
Embora borrar a casa possa parecer uma boa ideia, essa prática também apresenta alguns desafios:
- Efeito contrário: Criminosos podem interpretar casas borradas como alvos mais interessantes, acreditando que ali há algo a ser escondido.
- Limitação: O desfoque não impede que alguém visite o local pessoalmente para avaliar a situação.
O que dizem os especialistas?
Segundo o professor de direito e ciências policiais Christopher Herrmann, essa prática pode ser eficaz para desviar a atenção de criminosos, mas não garante a segurança total. “Ladrões em potencial certamente vão observar as localizações antes de ir até elas”, afirma o especialista.