Distrito Federal realiza seminário para combater o tráfico de pessoas
Evento busca conscientizar e debater estratégias para enfrentar esse crime que viola os direitos humanos
Nesta sexta-feira (2), o Distrito Federal realiza um seminário para discutir o combate ao tráfico de pessoas. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania, acontece em um momento crucial, em que a tecnologia tem facilitado a ação de criminosos e a exploração de vulneráveis.
Em alusão à Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Migrante, o seminário contará com a participação de diversas autoridades e especialistas. O objetivo é compartilhar experiências, trocar informações e elaborar estratégias para enfrentar esse crime que viola os direitos humanos.
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destaca a importância do evento: “O tráfico de pessoas é um problema complexo que exige uma resposta coordenada de todos os setores da sociedade. É preciso quebrar o silêncio e denunciar esses crimes, oferecendo proteção às vítimas.”
Durante o seminário, serão abordados temas como:
- Novas modalidades de tráfico de pessoas: A tecnologia tem sido utilizada pelos criminosos para aliciar e explorar suas vítimas de forma cada vez mais sofisticada.
- Violência de gênero: Mulheres são as principais vítimas do tráfico de pessoas, sofrendo diversas formas de exploração e discriminação.
- Importância do IV Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas: O plano estabelece diretrizes e ações para combater esse crime em todo o país.
- Fluxos de atendimento às vítimas: É fundamental garantir um atendimento humanizado e integral às vítimas do tráfico de pessoas.
Outras ações:
Além do seminário, o Distrito Federal está realizando diversas outras ações para conscientizar a população sobre o tráfico de pessoas. Entre elas, estão a distribuição de material informativo, a emissão de documentos para crianças e adolescentes e a iluminação de prédios públicos na cor azul.
Como denunciar:
Casos de tráfico de pessoas podem ser denunciados através do Disque Direitos Humanos (100) e da Central de Atendimento à Mulher (180).