Crianças entram em campo com jogadores no Mané Garrincha

Um dia para celebrar a vida e o esporte!

Em um momento emocionante, dez crianças com hemofilia, pacientes do Hemocentro de Brasília, entraram em campo de mãos dadas com jogadores de futebol na partida entre Atlético Mineiro e Juventude, realizada nesta terça-feira (16) no Estádio Mané Garrincha. Mais do que um dia de festa, a ação teve como objetivo conscientizar sobre a hemofilia e destacar a importância da prática esportiva para o tratamento da doença.

A emoção de entrar em campo:

Com idades entre 3 e 13 anos, as crianças, que lutam contra uma doença rara que afeta a coagulação do sangue, viveram um momento único ao lado de seus ídolos. Um dos pacientes, Lewis Bermudes, de 11 anos, que se mudou da Venezuela para Brasília com a família em busca de tratamento, resumiu a experiência com entusiasmo: “Eu nem dormi direito à noite só pensando no jogo. Foi muito legal ver os jogadores de perto e entrar em um lugar tão grande e cheio de gente!”.

Hemofilia e a importância do esporte:

A hemofilia é uma doença genética hereditária que afeta a coagulação do sangue, expondo os pacientes a um risco maior de sangramentos, tanto internos quanto externos. Apesar dos desafios, o esporte pode ser um grande aliado no tratamento da doença.

“Em conjunto com o tratamento, o esporte e a atividade física em geral ajudam a fortalecer a musculatura, a estabilizar as articulações e a evitar sangramentos”, explica a hematopediatra e diretora de ambulatórios do Hemocentro de Brasília, Melina Swain.

Hemocentro de Brasília: referência no tratamento da hemofilia:

Inaugurado em 2012, o ambulatório de coagulopatias hereditárias do Hemocentro de Brasília atende 303 pacientes com hemofilia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A equipe multiprofissional oferece acompanhamento completo, desde o diagnóstico até o tratamento com o fator de coagulação específico para cada paciente.

Um dia para inspirar e conscientizar:

A ação no Mané Garrincha foi mais do que um simples evento esportivo. Foi um dia para celebrar a vida, a superação e a importância do esporte na vida das pessoas com hemofilia. Um dia para inspirar e conscientizar a sociedade sobre essa doença rara e a necessidade de um tratamento adequado e humanizado.