Projeto Dia da Mulher realizou mais de 1.500 atendimentos em três edições

Mensalmente, a Defensoria Pública do DF leva serviços, como assistência jurídica e exames médicos, ao público feminino
Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

Carmem Lúcia Gomes, 48 anos, foi uma das atendidas na primeira edição do Dia da Mulher. A profissional de contabilidade procurou a DPDF em busca de uma vaga em creche para o filho Miguel, de 10 meses. “Não tenho condições de pagar por uma creche no momento. Na minha cidade, esse serviço custa em média R$ 1,8 mil. Está inviável levá-lo para o serviço comigo todos os dias e também não tenho como pagar por uma creche particular”, explicou. Na ação, Carmem Lúcia deu entrada em uma petição judicial para conseguir as vaga de Miguel numa creche pública.
Maria Salete de Oliveira, 49 anos, procurou atendimento médico na segunda edição do evento. Atualmente sem trabalho, ela já teve câncer de mama e precisava realizar uma mamografia. “Eu sou muito grata, porque hoje consegui fazer o meu exame. Como estou sem renda neste momento, foi uma ajuda muito bem-vinda”, contou. “Recomendo não só essa ação, como já precisei da Defensoria Pública outras vezes e fui muito bem-atendida”, apontou Maria.

Daniele Lima, 37 anos, procurou serviços de corte de cabelo e do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), da Sedes. “Esse tipo de atendimento ajuda muito a nossa autoestima, além de auxiliar a sociedade a melhorar, fornecendo acesso a serviços que normalmente não conseguimos de forma rápida”, refletiu.
Para a subdefensora pública-geral Emmanuela Saboya, o Dia da Mulher desempenha um papel fundamental na promoção da igualdade de gênero e no combate à desigualdade social, iniciativa crucial para garantir que mulheres em situações difíceis tenham acesso a serviços e apoio necessários para melhorar a vida. “Muitas mulheres em situação de vulnerabilidade social não têm recursos financeiros para acessar esses serviços por conta própria. Portanto, oferecer esses serviços gratuitamente é uma forma de acolher e levar cidadania a mulheres em situação de vulnerabilidade”, defendeu.
*Com informações da Defensoria Pública do DF