GDF investe R$ 2 milhões no cercamento do Parque Ecológico de Santa Maria

Serviço do Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Terracap, garante a proteção dos equipamentos públicos que compõem a unidade de conservação na região administrativa
Jak Spies, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno
O cercamento do Parque Ecológico de Santa Maria começou na terça-feira (13). A obra é do Instituto Brasília Ambiental e executada pela Terracap, com um investimento total de R$ 2.046.592,12 do Governo do Distrito Federal (GDF).
De acordo com a Terracap, são 1.331,59 metros lineares de alambrado, com 2,15 m de altura, além de 4.450 metros lineares de estacas mourões, com cinco fios de arame de aço. No total, o cercamento misto encorpa aproximadamente 4,8 mil metros.
O alambrado é destinado à proteção dos equipamentos públicos, enquanto as estacas de mourão cercam o perímetro da unidade de conservação. De acordo com o administrador de Santa Maria, Josiel França, o cercamento vai abraçar todo o parque ecológico.
“É uma questão de segurança, além de evitar que haja descarte de lixo nessas áreas, ajudando na preservação”, ressaltou.
“Esses serviços darão mais acesso e segurança para que a população possa usufruir do parque à noite”, destacou o administrador.
As obras em Santa Maria não se resumem apenas ao parque. Segundo Josiel, a Rua dos Alagados, que estava com problema de nivelamento, está sendo corrigida, com a primeira parte já feita para depois vir a massa asfáltica.
E, na fase final de construção, está a Escola Técnica de Santa Maria, que fica na entrada da cidade e vai oferecer diversos cursos profissionalizantes.
Utilização do parque
Localizado na Quadra Central 1, o Parque Ecológico de Santa Maria foi inaugurado em julho de 2021. Desde então, o espaço vem recebendo infraestrutura e hoje conta com portal, parque infantil, Ponto de Encontro Comunitário (PEC), quadra de areia, quadra poliesportiva, pergolado, conjunto de lixeiras, bancos e mesas de concreto.
O espaço tem atributos ambientalmente sensíveis como campos de murundus, vegetação típica do cerrado facilmente inundável na época das chuvas. Dessa forma, o Plano de Manejo, que visa ações de gestão em unidades de conservação, busca garantir que o uso do equipamento público não cause prejuízos à biodiversidade.