PF diz que mais de 1 mil policiais vão atuar na segurança da posse presidencial, em Brasília

A corporação afirma que vai atuar “em conjunto com as demais forças de segurança em prol dos eventos da posse presidencial, de forma a não somente cumprir com suas atribuições legais como também garantir, de forma eficiente e eficaz, a proteção das autoridades sob sua responsabilidade”.

A Polícia Federal também diz que ‘acompanha as movimentações e eventos adversos desde o fim do 2º turno das eleições’. Autoridades afirmam que a segurança da posse será reforçada, depois que o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa armou um explosivo perto do Aeroporto de Brasília. Ele foi autuado por terrorismo e a Polícia Civil do DF apura a participação de outras pessoas no ato.

Segundo a PF, os agentes que vão atuar na data são capacitados nas áreas de segurança de dignitários, inteligência, entre outros.

“A proteção de cada autoridade passa por análise de risco, que indica o nível de proteção adequado e o aparato de segurança que será colocado à disposição. Novos fatos sempre são levados em consideração e, se necessário, podem levar a eventual majoração da proteção e a readequações no planejamento operacional, o qual é dinâmico”, afirma.

A corporação diz ainda que, desde o fim do segundo turno das eleições, está coletando dados e agindo de maneira integrada com as demais forças de segurança.

“A Polícia Federal segue atenta, agindo de forma preventiva e repressiva, em conjunto com as demais forças policiais. Eventuais novas informações sobre a atividade do órgão serão prestadas no site oficial da PF”, afirma, em nota.

Em entrevista coletiva, na terça-feira (28), o futuro ministro da Justiça do governo Lula, Flávio Dino, diz que o roteiro da posse continua igual, mesmo após a tentativa de atentado feita pelo bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa.

“Todas as pessoas que virão à posse participarão de um evento em paz e retornarão para os seus lares em paz. Não são pequenos grupos terroristas, não serão pequenos grupos extremistas que vão emparedar as instituições da democracia brasileira. Não espaço para isso no Brasil”, disse Dino.

Dino também disse que vai pedir ao ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que determine a suspensão do porte de armas em Brasília nos dias próximos à posse.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que todo o efetivo da Polícia Militar, Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros foi convocado para atuar no evento. Segundo o chefe do Executivo local, agentes também vão atuar infiltrados no público.