Aumento na procura por alimentos de origem vegetal movimenta comércio atacadista do Distrito Federal

Pessoas têm buscado este tipo de alimentação especialmente após a pandemia da Covid-19 e de tantos surtos gripais. Crescimento é estimado em 35% se comparado ao período pré pandemia
Com a pandemia da Covid-19 e o medo de contágio, as pessoas passaram a se importar mais com a saúde e, consequentemente, com a alimentação. Apesar de não ser comprovada uma relação direta entre uma dieta à base de vegetais e a saúde, muitos indivíduos começaram a se alimentar dessa forma, visando o bem-estar. Dados mostram que o setor atacadista registrou um aumento de 35% no faturamento dos produtos vegetarianos se comparado ao período pré-pandemia.
Para o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal (Sindiatacadista/DF), Álvaro Silveira Júnior, esta é uma tendência que veio para ficar. “Temos notado uma maior busca por alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos. Além do público final estar em busca desses alimentos, vemos também maior investimento dos empresários, a exemplo da cantora Anitta, que virou sócia da Fazenda Futura, importante empresa no ramo de alimentos de origem vegetal – que hoje está avaliada em R$1 bilhão no mercado. Portanto, avaliamos economicamente de forma positiva esse aumento que com certeza seguirá em constante evolução”, finaliza.
De acordo com Roberto Satriani, sócio e CEO da Gerônimo Foods – empresa que atua no mercado de alimentos à base de vegetais desde 2015, esse consumo deve continuar em expansão. “Eu acredito em três vertentes que fazem com que este segmento siga em crescimento: a preocupação com o bem-estar animal, a busca por uma cadeia alimentar mais sustentável para o planeta e, principalmente, a preocupação com saúde e bem estar pessoal. Portanto, a busca por uma maior longevidade, certamente passa por mudanças na alimentação e, para mim, esse é o motivo mais forte pelo qual o nosso segmento não irá parar de crescer”, explica.
Rodrigo Maués, diretor comercial da Havaí Alimentos, empresa atacadista que oferece alimentos vegetarianos e veganos, afirma que também notou este aumento. “No cenário da pandemia, creio que a saúde se tornou prioridade para muito mais pessoas e, com isso, o consumo de alimentos mais saudáveis veio junto. Aqui na Havaí Alimentos, os produtos de origem vegetal representam 9% do nosso faturamento, sendo que em 2020 era apenas 6%. Nossa expectativa para o ano de 2022 é atingir um faturamento que represente até 10% do nosso faturamento”, afirma. O empresário notou, entre os produtos oferecidos, uma procura maior por hambúrgueres, linguiça, frango, queijos, maionese e creme de leite todos plant based (origem vegetal)”, destaca.
Sobre o Sindiatacadista/DF – O Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal (Sindiatacadista/DF) representa todo o comércio atacadista de Brasília, entre os quais estão: gêneros alimentícios, autosserviço, autopeças, material de construção, drogas e medicamentos. Ao todo, são, aproximadamente, 400 empresas representadas pela entidade sindical sem fins lucrativos. E, atualmente, sua base é composta de 187 empresas associadas.
Além de coordenar, proteger, apoiar, integrar e representar legalmente o segmento de atacado e distribuição em todo o Distrito Federal exerce um papel relevante no crescimento da representatividade de seus associados e parceiros. É filiado à Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD) e à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal.
A entidade é o elo entre o setor atacadista, governo, varejistas e a sociedade em geral, além de defender os interesses e anseios de seus associados, agregar forças na criação de melhorias e promover a integração da classe atacadista.
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