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DF tem maior número de usuários de cannabis medicinal do país

DF tem maior número de usuários de cannabis medicinal do país

A capital federal é, proporcionalmente, a unidade da federação com maior quantidade de autorizações para o uso medicinal da planta

De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides (BRCANN), o Distrito Federal é, proporcionalmente, a unidade federativa com mais pacientes autorizados a utilizar cannabis medicinal.

A cada 100 mil habitantes, 121,4 dos moradores da capital federal têm a autorização para uso do medicamento. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 69,9/100 mil habitantes, seguido de São Paulo (62,4/100 mil habitantes) e Goiás (45,3/100 mil habitantes).

Os estados do Norte e Nordeste são os que possuem menos pacientes utilizando a cannabis medicinal. A menor proporção por 100 mil habitantes é em Alagoas (5,1), seguido pelo Maranhão (7,3) e Ceará (7,4).

A BRCANN acredita que a baixa procura pelos medicamentos nas regiões Norte e Nordeste se dá, em grande parte, pela falta de informação acerca dos benefícios da cannabis medicinal.

“São territórios onde a informação sobre o potencial terapêutico dos canabinoides ainda é pouco difundido entre médicos. Isso revela o quanto o setor tem potencial para crescer regionalmente, também”, diz o diretor-executivo da BRCANN, Tarso Araujo.

Em números absolutos, o DF é o quinto com mais autorizações de importação, com 3.756 pedidos aceitos em 2021. O primeiro lugar fica com São Paulo (29.127) seguido do Rio de Janeiro (12.101).

Aprovados pela Anvisa

Desde 2015, a Anvisa já autorizou a comercialização nas farmácias de 15 produtos à base de cannabis — porém, a maioria dos medicamentos só deve começar a ser vendido no segundo semestre de 2022 ou primeiro de 2023.

Para a BRCANN, a venda nas farmácias é o caminho natural para o setor, abrindo um leque de opções para o paciente, que poderá comprar o remédio no varejo. A facilidade na compra também deve aumentar a confiança do médico para receitar os medicamentos, segundo a associação, que espera um impulso nas prescrições nos próximos meses.

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Alvaro Maciel

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