“Percebemos uma atuação muito enfática e cada vez maior dos órgãos envolvidos”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “A atuação do Brasília Ambiental nesta oitava edição, como nas anteriores, foi essencial, principalmente nas questões relacionadas à perturbação do sossego.”
Participação
A equipe de fiscalização de poluição sonora orientou empreendedores sobre a legislação referente ao tema e efetuou 20 monitoramentos, seis autos de infração e uma interdição total. Pelas infrações, foram aplicados mais de R$ 11 mil em multas.
R$ 72 milTotal de multas aplicadas em ações que registraram infrações contra a fauna
Os auditores fiscais que atuam na área de flora, unidades de conservação e áreas de proteção permanente (APPs) participaram de três ações fiscais em áreas embargadas, além de fiscalizarem situações nas quais havia suspeita de parcelamento irregular de solo de áreas públicas e desmatamento. Segundo o auditor Alan Ferreira, foram registradas três denúncias sobre supostas invasões a APPs.
Já a equipe de fauna promoveu oito ações fiscais, entre as quais duas sinalizaram casos de reincidência. Foram apreendidos 13 pássaros, duas armadilhas de captura, três jabutis e 20 galos, infrações resultantes em multas que totalizaram R$ 72 mil.
A fiscalização de atividades licenciáveis, por sua vez, efetuou vistoria em quatro mineradoras da região. Todas estavam atuando dentro da regularidade. Também foram fiscalizados sete postos de combustíveis, tendo sido lavrados três autos de infração e aplicadas multas do montante aproximado de R$ 30 mil.
Trabalho conjunto
A Unidade de Educação Ambiental (Educ) do instituto atuou no primeiro dia junto à ouvidoria, com atendimentos e orientações à população sobre meio ambiente e fiscalização sobre os instrumentos legais que dispõem sobre poluição sonora e maus-tratos a animais.
Um bate-papo sobre o tema “Madeira sustentável é legal” foi outra ação do Brasília Ambiental durante a CSP. “Começamos a propor esse assunto devido à importância de tratar da maneira correta o recurso madeireiro, que é fundamental para a nossa existência, desde o lápis, o papel, a mesa”, aponta o chefe da Educ, Marcus Paredes.
*Com informações do Brasília Ambiental