Meta: Facebook vai reduzir drasticamente o número de contratações em 2022

A equipe responsável pelo metaverso não será afetada no momento
David Wehner, diretor financeiro do Grupo Meta, informou que a companhia está pausando o processo de novas contratações, e está reduzindo planos para trazer profissionais adicionais para alguns departamentos da empresa. Esta fase está sendo chamada de “repriorização”, e o objetivo é ter melhores condições para lidar com as recentes perdas de receita. As informações foram veiculadas por meio de um memorando interno na última quarta-feira, 4 de maio.
Miranda Kalinowski, chefe global de recrutamento do Facebook, afirmou que a equipe de engenharia poderia ser uma das primeiras afetadas por esse direcionamento. Outros departamentos estão tendo as suas metas reavaliadas. É válido ressaltar que a iniciativa por parte do Meta não é comum, e usam apenas em casos específicos, como este. Apesar de não uma postura inédita, o início da pandemia foi a última vez que uma atitude radical como esta foi adotada.
Foi informado também que a megacorporação reavalia regularmente as oportunidades de contratação, seguindo as necessidades de negócio no momento. Ou seja, resumindo: medidas drásticas são aplicadas para evitar desgastes desnecessários, seguindo as orientações de despesas disponibilizadas. Recentemente, o antigo grupo conhecido simplesmente como “Facebook”, a rede social que foi o carro-chefe para o advento de Mark Zuckerberg, foi renomeado para “Meta”, com o intuito de focar os seus esforços no conceito de “metaverso virtual”.
Os ideais por trás da modificação não foram abandonados; contudo, a experiência prática está demonstrando que o próximo passo escolhido é extremamente caro e complexo. Foi reportado que o Reality Labs, divisão responsável por supervisionar o desenvolvimento do metaverso, teve um prejuízo de US$ 2,9 bilhões apenas no primeiro trimestre de 2022. Mesmo com os problemas explicados anteriormente, a equipe não deverá ser afetada, por enquanto, pelo congelamento.
(Conceito do Metaverso / Créditos: nytimes.com)
Por meio de uma nota divulgada na última quarta-feira (4), conforme veiculado por este site, Wehner mencionou que “dar vida ao multiverso é uma nova área de crescimento para o Meta, com outras oportunidades, como monetizar conteúdo por meio da nova função Reels, do Instagram, e aumentar a sua função de mensagens comerciais”. Outros pontos que geraram a queda de receita, segundo o diretor financeiro, foi a invasão das forças militares russas na Ucrânia, e também as alterações de privacidade da Apple, no seu ecossistema iOS no ano passado.
Detalhes adicionais serão compartilhados pelo Grupo Meta assim que forem decididos internamente. Qual é a sua opinião sobre o assunto? Acredita que o direcionamento da equipe de Zuckerberg renderá bons frutos? Compartilhe o seu ponto de vista no campo de comentários e nas nossas redes sociais!