Apesar de ter sido abraçado por muitas empresas brasileiras durante momentos cruciais da pandemia de Covid-19, o home office no Brasil não é visto como uma das melhores opções para os estrangeiros.

Segundo ranking global da plataforma Kayak, o Brasil é o 24º melhor local para home office, estando atrás de outros 23 países. 

Aparentemente, quando se trata de um lugar ideal para trabalhar nesse formato, podendo conhecer e aproveitar a cultura do país, o território brasileiro não é muito interessante para os viajantes.

O Brasil tem uma nota de 71 pontos, em uma escala de 0 a 100, e é considerado barato para o público do exterior. Porém, o país vê a nota cair cada vez mais por conta das condições do trabalho remoto. 

O que está fazendo a nota do Brasil cair?

Diversos aspectos fazem com que a nota do Brasil caia. São eles: 

• Péssimas condições de conexão à Internet;
• Poucos espaços de coworking estão disponíveis;
• Grande disponibilidade de bares e casas noturnas, porém poucas opções de teatros, museus ou galerias. 

Foram levados em conta vinte e dois fatores, divididos nas seguintes seis categorias: preços locais, saúde e segurança, trabalho remoto, vida social, clima e viagens.

O que favorece a nota do país?

Alguns quesitos jogam a favor do Brasil, sendo eles:

• Número de voos disponíveis, tanto para ida quanto para volta;
• Preço das hospedagens;
• Preço do aluguel de veículos;
• Valor dos produtos locais (quando convertido ao dólar se torna mais acessível ao público estrangeiro).

Afinal, qual é o melhor país para home office?

Segundo o ranking da Kayak, Portugal é o melhor país para home office. A nota dele, dentro da escala de 0 a 100, alcança 100.

A liderança se dá por conta de alguns fatores, como o fato de se tratar de um país menor, com maior número de bares, museus, teatros e restaurantes. Além disso, o índice de habilidade em inglês presente em Portugal é bastante alto.

ADRIANE SACRAMENTO