Ações do Nubank disparam após relatório apontar que sua corretora pode ameaçar XP

Ações do Nubank disparam após relatório apontar que sua corretora pode ameaçar XP

Em dezembro do ano passado o Nubank teve muitos motivos para comemorar, afinal, estreou na Bolsa de Nova York, ocupou a posição de instituição financeira mais valiosa da América Latina e viu o início promissor no mercado de ações.

Dias após o IPO, o Nubank passou por quedas recorrentes no mercado, contudo, na última terça-feira (8) o sol voltou a brilhar para a fintech. As ações ganharam 10,98% na NYSE, e foram negociadas a US$ 7,58. No Brasil, o BDR do Nubank também registrou alta importante, de 9,17% e fechou o dia valendo R$ 6,43.

Na manhã desta quarta-feira (9), por volta das 10:05h, o BDR do Nubank estava valendo R$ 6,54. 

Nubank e XP

Um fator que pode ser decisivo foi a Pesquisa de Consumidores de Cartões de Crédito e Investimentos do UBS Evidence Lab, divulgada na última segunda-feira (7), e que mostrou que o Nubank pode estar ganhando um espaço importante entre os corretores independentes no Brasil.

A plataforma de investimentos da fintech, Nu Invest, participa de 27% do mercado entre plataformas independentes de investimentos. Para dados de comparação, o BTG Pactual alcançou apenas 5%. Liderando o ranking do nicho, segue a XP, com participação de 50%.

Outro dado relevante apontado pelo relatório do UBS BB, é que a maioria dos clientes da XP possui conta bancária no Nubank, o que uma expansão no segmento de investimentos do Nubank poderia ter impacto direto sobre a corretora. E por outro lado, caso a XP decida expandir sua oferta de serviços bancários, o Nubank também pode ficar ameaçado.

Impactos do IPO do Nubank na Bolsa brasileira

Com a estreia do Nubank no mercado de ações, a Bolsa de Valores alcançou o número de 4,209 milhões de investidores ativos no mês de dezembro. Durante o penúltimo mês do ano passado, houve a chegada de 759.935 novos CPFs investindo em ações, um aumento equivalente a 22% na base mensal.

Esse número representa um aumento de 55% em relação ao mesmo período de 2020, quando havia 2,715 milhões de CPFs na Bolsa.

Do Seu Crédito Digital

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Alvaro Maciel

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