Carboidratos do bem: 8 opções para comer sem culpa e emagrecer
Entenda as funções benéficas que esses alimentos exercem no organismo e o risco de cortá-los totalmente da dieta
Falar em carboidratos do bem, para algumas pessoas, é algo inimaginável. Afinal, por muito tempo cultivou-se uma crença de que esse macronutriente era, na verdade, um grande vilão em dietas saudáveis e, principalmente, de emagrecimento.
No entanto, é necessário lembrar que os carboidratos do bem não apenas existem, como exercem funções indispensáveis para o bom funcionamento do organismo. Quando consumidos de maneira correta, eles são boas fontes de energia, controladores dos níveis de glicose e reguladores de insulina. Fundamentais, seja para quem pretende emagrecer, ganhar massa muscular ou simplesmente ter uma vida mais saudável.
O que, provavelmente, gera dúvida nas pessoas e as deixam receosas se realmente existem carboidratos do bem para comer sem culpa, são os cuidados que devemos tomar com tipos específicos do macronutriente: os refinados e industrializados. Presentes em doces, massas e biscoitos, normalmente, eles são encontrados em forma de açúcar e farinha branca.
“Quando falamos desses cuidados, não nos referimos a frutas e raízes, mas o processo de acrescentar muito açúcar e farinha nos alimentos de forma não calculada. Isso leva a algumas alterações metabólicas, como resistência à insulina, aumento de gordura de maneira geral (principalmente abdominal), diabetes e excesso de colesterol”, alerta a nutricionista Isabela Zago.
Para evitar que isso ocorra, a profissional separou oito opções de carboidratos do bem, que você pode comer sem culpa e até mesmo adicionar em uma dieta de emagrecimento. Claro, desde que tudo esteja devidamente calculado e ajustado para as suas condições e objetivos.
Confira:
- Aveia;
- Frutas (inteiras e não processadas);
- Batata-doce;
- Arroz integral;
- Batata baroa (ou mandioquinha);
- Pão integral;
- Grãos (ervilha, feijão, grão de bico e lentilha);
- Sementes.
Esses carboidratos do bem são conhecidos por terem um baixo índice glicêmico e, consequentemente, uma absorção mais lenta no organismo. Isso significa que o corpo vai produzir energia de maneira gradativa e, dessa maneira, dificilmente não usará todas essas calorias. Evitando, assim, o estoque em forma de gordura.
Já os carboidratos a base de açúcar e farinha branca são absorvidos rapidamente pelo organismo, provocando grandes picos de energia. Na maioria das vezes essas calorias não são totalmente utilizadas e, além de causarem prejuízos para a saúde, são armazenadas em forma de gordura.
“Os carboidratos são bem-vindos desde que planejados. Cada pessoa deve ser avaliada de forma individual. Devemos organizar e entender se aquele paciente apresenta algum quadro patológico. Se for um paciente diabético, por exemplo, a recomendação é diferente de um paciente que quer apenas emagrecer”, finaliza Isabela.
Fonte: Isabela Zago, nutricionista da Clínica Corporeum, de Brasília.